O ser humano, embora caminhe ereto, é diferente. Alguns já mostram o instinto gregário já se desenvolvendo formando comunidades primitivas, com o intuito de sobrevivência. Lentamente evoluindo, começa a construir cidades saindo das cavernas. Porém, uma coisa continua sempre igual - a curiosidade.
Olhando para o céu noturno, fica observando aquela quantidade imensa de pontos luminosos, aos quais vai aos poucos conhecendo, juntando e criando figuras fantásticas e imaginárias, construindo constelações. São símbolos, onde tudo pode ser escondido ou revelado, pois desvenda muito do mistério que se esconde em sua essência.
Com a observação cuidadosa do céu bem como dos acontecimentos na Terra, foram criando, no caminho aparente percorrido pelo Sol, os signos, com valores altamente simbólicos em sua manifestação terrena e a construção de informações através daquilo que se chamou Zodíaco. O círculo que faz parte da memória coletiva da humanidade como elemento importante de rituais onde o homem delimita um espaço que passa a ser sagrado e que foi usado pela astrologia de todos os povos em todos os tempos - um círculo com uma cruz em seu centro.
O ponto central ou o ponto de cruzamento das linhas (cruz) e o círculo são o Espaço, o Tempo e a Matéria, indicando uma manifestação potencial. Colocando dentro deste círculo as forças (energia) dos planetas, encontramos a Consciência que manifesta todo o potencial da energia condensada. Desta maneira, um dos principais papéis dos astrólogos era observar a época e o local do nascimento de grandes mestres e avatares, pelos sinais (símbolos) dos céus.
Nós herdamos todo o conjunto de recordações e sentimentos inconscientes que condicionam nosso comportamento. Os antigos percebiam as forças dos arquétipos e foram criando mitos, deuses e heróis, muitos dos quais exprimem as forças criadoras que emanam do mundo espiritual. Estudando os mitos relacionados com os signos e planetas, compreendemos melhor sua mensagem.
Rejane Woltz Barbisan
Astróloga
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