sexta-feira, 30 de outubro de 2009

CERES

Do grego kerus e do latim creare=criar

Acredita-se que o culto à Deméter tenha sido trazido à Grécia vindo de Creta durante o período miscênico, carregando consigo o seu nome. Sendo assim, ela é descendente direta da Deusa-Mãe cretense. Neste caso, Deméter representaria a sobrevivência da religião e dos valores matriarcais durante a cultura patriarcais guerreira dos gregos clássicos.

O hino homérico relata que ela teria chegado a Eleusis disfarçada de anciã, na época em que as pessoas vinham do outro lado do mar, de Creta.

As coincidências demonstram que existe uma conexão entre a Deméter documentada em Creta e a que é conhecida na Grécia.

Na Grécia antiga, Deméter era responsável por todas as formas de reprodução da vida, mas principalmente da vida vegetal, o que lhe rendeu o título de "Senhora das Plantas", "A Verde", "A que atrai o fruto" e "A que atraia as estações". As pessoas a honravam ao usar guirlandas de flores enquanto marchavam pelas ruas, geralmente descalças. Acreditava-se que pisar na terra descalço aumentava a comunicação entre os humanos e a Deusa.

Para os gregos, Deméter era a criadora do tempo e a responsável por sua medição em todas as formas. Suas sacerdotisas eram conhecidas como Filhas da Lua.

Outro vestígio da antiga consciência matriarcal da Deusa-Mãe foi transmitido na devoção católica popular da Virgem Maria entre os povos do Mediterrâneo. Quase certamente há uma continuidade psíquica entre Maria, a Mãe de Deus, as antigas deusas da Grande Mãe no Mediterrâneo e no Oriente Próximo e a deusa Deméter. Mas embora se conheça muitas representações medievais de Maria com cereais e flo

res, ela não possui o poder emocional das antigas Mães da Terra e suas filhas.

Deméter era a protetora das mulheres e uma divindade do casamento, maternidade, amor materno e fidelidade. Ela regia as colheitas, o milho, o arado, iniciações, renovação, renascimento, vegetação, frutificação, agricultura, civilização, lei, filosofia da magia, expansão, alta magia e o solo.

No panteão romano, Ceres é filha de Saturno e de Réia; é uma divindade itálica muito antiga e completamente identificada com a Deméter grega. Perséfone, fruto dos amores de Ceres e Júpiter, tem o nome de Prosérpina, e Plutão a leva para o seu mundo subterrâneo. Diante dos lamentos de Ceres, os deuses do Olimpo prescreveram-lhe infusões de papoula para ajudá-la a encontrar o sono! Mas, inspirada no amor pela filha, Ceres atrelou dois dragões alados, apoderou-se de uma tocha que inflamou ao passar sobre

o Etna e correu pelos ares gritando por Prosérpina.

Demeter, deusa da terra e da colheita. De acordo com a história, Coré era a filha donzela de Deméter (Ceres). Quando ela colhia flores em um campo próximo a Elêusis, a terra se abriu diante dela. Um carro negro surgiu das profundezas, conduzido por um cavaleiro – Hades (Plutão), senhor do mundo subterrâneo; apanhou Coré e levou contra a vontade para sua região. Deméter vagou em lamentação até pedir ao rei Celeus que construísse um templo para ela em Elêusis. Ali sentou, proibindo que a terra desse fruto. As folhas murcharam e secaram; a terra congelou e o mundo viu o primeiro inverno.

A humanidade estava em perigo de extinção. Atendendo às orações dos mortais, Zeus enviou Hermes ao submundo para pedir a libertação de Coré. Porém, como Coré havia comido sete sementes de romã, não poderia mais sair. Era preciso chegar a um acordo. Decidiu-se que Perséfone passaria três meses no mundo subterrâneo e nove sobre a terra. Ela continuaria sendo a rainha do mundo dos mortos e por isso seu nome não seria mais Core, a donzela, mas Perséfone, “aquela que deve ser temida”.

Deméter é associada, acima de tudo, aos mistérios de Elêusis. Mesmo hoje, não é possível saber o que acontecia no santuário eleusiano. A deusa era personificada e celebrada por mulheres em rituais secretos no festival de Ambarvalia, em Maio. Existia um templo dedicado a Ceres no monte Aventino em Roma. O seu primeiro festival era a Cereália ou Ludi Ceriales ("jogos de Ceres"), instituídos no século III a.C. e celebrados anualmente de 12 de Abril a 19 de Abril. A veneração de Ceres ficou associada às classes plebéias, que dominavam o comércio de cereais.

Os iniciados deviam jurar segredo. E, apesar dos mistérios ter durado mais de mil anos, ninguém jamais revelou o segredo. Os candidatos jejuavam e antes de iniciar sua caminhada à Elêusis, cobriam seus rostos e se banhavam no oceano. Esta combinação de água e escuridão sugere que a estrada para Elêusis era também a estrada para o mundo subterrâneo. Os iniciados bebiam uma mistura que provavelmente era alucinógena e seguia-se uma dança. O que acontecia depois nunca foi revelado.

Já o culto a Deméter (Ceres) foi introduzido em Roma em 496 a.C., ao mesmo tempo em que o de Perséfone (Prosérpina) e de Dionísio (Baco). Durante uma situação de penúria, após a consulta dos livros sibilinos, construiu-se um templo comum a estas três divindades que se confundiram com Ceres, Libera e Líber. Até os tempos de Cícero, as sacerdotisas eram escolhidas entre as mulheres gregas de Nápoles ou Eléia e todo o ano os romanos celebravam três festas para a deusa da agricultura e da colheita.

As teorias principais atualmente dizem que Ceres e Vesta (as deusas “trabalhadoras”) pertencem ao signo de Virgem e Palas Atena e Juno (as deusas do “relacionamento”) pertence à Libra. Alguns teóricos acreditam que esses pedaços errantes constituem os diversos fragmentos do feminino que buscam a reunificação. E que os asteróides como um todo representam Virgem, o signo cujos nativos por vezes se perdem nos fragmentos, mas sempre conseguem juntar todos os pedaços para fazer um todo.

A posição de Ceres no horóscopo pode afetar de maneira significativa a capacidade de uma pessoa para criar e manter uma relação saudável consigo mesma.

Já o glifo de Ceres é o glifo de Saturno de cabeça para baixo e invertido. Ambos são relacionados à paternidade e ambos podem potencialmente desenvolver relacionamentos possessivos, dominantes ou estranguladores com seus próprios filhos. Com freqüência, Ceres no horóscopo se manifesta como área em que a pessoa pode se tornar muito protetora e maternal, ou adotar o papel de “zelador” naqueles aspectos da vida.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

SEDNA


Sedna é uma das principais deusas inuit, conhecida como a Mãe dos Animais Marinhos.
Várias são as lendas sobre a origem de Sedna e todas tem em comum o fato dela ser uma bela jovem humana vivendo com seu pai.
De acordo com uma dessas lendas, Sedna surgiu como uma mortal, que foi seduzida por um belo caçador em uma canoa. Quando ela embarcou na canoa, percebeu que fora enganada, pois o belo rapaz se revelou como um espírito-pássaro e a obrigou a se casar com ele.
O tempo passou e o pai de Sedna foi visitá-la, percebendo que sua amada filha morava num lugar imundo. Ele a colocou num barco, para fugir de volta para seu lar. Porém, o espírito-pássaro invocou uma
tempestade ártica para frustrar a fuga.
Então o pai se desesperou e jogou Sedna ao
mar. A jovem, contudo, se agarrou na borda do barco e seu pai se sentiu obrigado a cortar seus dedos. Os dedos cortados se transformaram em animais marinhos, comofocas, baleias e morsas.
Sedna foi morar no fundo do mar, de onde reina sobre os animais marinhos.
Outra versão do mito explica que Sedna, uma moça jovem e muito galanteada pelos jovens do povoado onde vivia, nunca aceitava seus pretendentes - até que se apaixonou por um cachorro e com ele casou.
Os jovens pretendentes, raivosos, levaram a moça para o mar dentro de uma canoa e a jogaram nas águas geladas. Para se salvar, Sedna agarrou-se na lateral do barco, mas os homens cortaram seus dedos para que ela morresse afogada.
Quando seus dedos caíram no mar, transformaram-se nas primeiras focas e outros seres marinhos enquanto Sedna ia para o fundo, onde se transformaria na Rainha dos Seres Marinhos.
Sedna, devido ao grande sofrimento pelo qual passou, tornou-se rancorosa, e quando alguém a ofende ela prende todos os animais para que ninguém possa pescar nem caçar. Um homem bravo, com poderes de xamã, deve então ir até o fundo do mar para pentear e desenbaraçar os cabelos de Sedna - sujos e lodosos pelos pecados humanos que afundam na água. Sedna fica agradecida ao ter seus cabelos limpos e arrumados em duas grandes tranças e, por isso, liberta os animais para que a humanidade possa se alimentar outra vez.
Sedna foi homenageada em 2003 ao ter um planetóide doSistema Solar, além da órbita de Plutão foi batizado com seu nome.
Senhora dos mistérios da vida e da morte, deusa das águas mais profundas dos mares. Rainha das baleias, governa os peixes e os mamíferos marinhos das águas frias. Entidade cultuada pelos esquimós.

Elementos e simbologia:
cores: prata, cinza azulado, azulpedra: perola
perfume: violeta
elemento: água
animais: golfinhos, baleias
data: 2 de abril
fluxo de energia: energia relaxante
Rejane Woltz Barbisan
Astróloga

domingo, 25 de outubro de 2009

NODOS LUNARES - 2ª parte

Os Nodos Lunares são pontos virtuais, isto é, não existem. São os pontos de intersecção da órbita da Lua (ao redor da Terra) e a órbita da Terra (ao redor do Sol).

Quando a Lua cruza a eclíptica do Sul para o Norte, o Nodo é Ascendente ou Cabeça do Dragão. O Nodo Sul, Nodo Descendente ou Cauda do Dragão corresponde ao ponto onde a Lua cruza a eclíptica do Norte para o Sul.

É um tema fascinante que permite ligar o propósito do espaço atual do Ego com o tempo anterior, num raciocínio espaço temporal que transforma os Nodos em um “túnel imaginário que transcende o tempo e nos permite assistir à maravilhosa projeção da vida do ser humano como parte essencial de um processo eterno”.

(Íris Fabro e Armando Alonso)

Nodo Norte na 1ª Casa – Nodo Sul na 7ª Casa

Tendência para depender dos outros.

Submissão à vontade, desejos e necessidades dos outros.

Baixa auto-estima.

A auto-imagem é reflexo da avaliação dos outros.

Ao se auto-afirmar, vai entrar em conflito com os outros.

Indica a necessidade de despertar o sentido de identidade.

Desenvolver a confiança em si próprio.

Impor-se, impelir-se e evoluir por si mesmo.

Encontrar LUZ, VIDA e AMOR na Unidade de si mesmo.

O desafio é perseverar em seu ponto de vista e não modificar sua compreensão das coisas para que os outros o aceitem.

Nodo Norte na 7ª Casa – Nodo Sul na 1ª Casa

Propõe, deseja, impele à União, ao desejo do Outro.

A proposta é dar vida a uma nova identidade, sem perder a sua individualidade.

Encontrar o entendimento e a compreensão, para a perfeita integração.

O impulso para encontrar um meio de exercer filantropia autêntica – compreensão.

Aprender sobre si mesmo ao estabelecer vínculo com outra pessoa.

As próprias necessidades o torna inconsciente das reações dos outros.

Distanciamento de parceiros – divórcio, separação.

Pessoa solitária (auto-suficiência).

O desafio é aprender a dar aos outros sem pensar em ganho pessoal.

Nodo Norte na 2ª Casa – Nodo Sul na 8ª Casa

É o teste do poder: estabelecer uma escala de valores, lenta e gradual.

Descartar o “complexo de culpa” e insegurança para deixar lugar para uma evolução positiva.

Atribuir ao sexo um poder (potencial físico), a ser trabalhado e transformado em regeneração e compreensão da energia.

Padrão interior de defesa dos segredos pessoais.

Medo de deixar os outros se aproximarem.

Tensão e pressão interiores, afetando a comunicação.

Costuma desafiar as estruturas de valor dos outros, exercendo influência negativa.

Sentimento de que merece mais do que recebe, gerando sofrimento.

Uso do sexo para adquirir poder.

O desafio é aprender a construir as bases de seus valores e visão de mundo.

Nodo Norte na 8ª Casa – Nodo Sul na 2ª Casa

Transformação interior e disciplina do poder; uso sóbrio e prudente da mente inconsciente.

Trabalhar na alquimia do BEM e MAL, CERTO e ERRADO, ANIMUS E ANIMA.

Superar o medo e adquirir a compreensão da morte.

Suprimir a vaidade, desmistificar o orgulho e a prepotência; transcender a consciência do estado cristalizado do EGO.

Dificuldade em mudar o caminho mesmo sabendo que está na direção errada.

O potencial de mudar é quando os resultados negativos começam a ocorrer.

Encontra satisfação na aquisição de bens materiais.

Prefere a quantidade à qualidade.

Tendência ao extremismo.

A transformação interior provoca um possível caos em todo o comportamento.

O desafio é a abordagem mais moderada e equilibrada em vez de tendências compulsivas e inconscientes.

Nodo Norte na 3ª Casa – Nodo Sul na 9ª Casa

Necessidade de ajustar a sua energia à autodisciplina e autoconhecimento.

Separar o abstrato do concreto, de maneira prática.

Buscar a compreensão e a comunicação em si mesmo.

Pode se tornar, ao longo da vida, um conselheiro, mestre, sábio e condutor de pessoas.

Impulso para a liberdade física, mental e intelectual.

Sempre empenhado em livrar-se de todas as restrições.

Sente os relacionamentos limitantes (mas pode ajudar a compreender a si mesmo).

Adquire conhecimento com facilidade e pode obter satisfação em compartilhá-los.

Dificuldade para tomar decisões.

O desafio é explicar, verbalizar e comunicar em linguagem simples, bem como expressar seu pensamento de forma lógica e ordenada.

Nodo Norte na 9ª Casa - Nodo Sul na 3ª Casa

Iniciar o processo de espiritualização.

Adaptar o pensamento à realidade teórica, ao conhecimento, à sabedoria, à expansão.

Trabalhar a segurança de si próprio no processo de expansão do Ego.

Dominar a sexualidade e atingir, através da criatividade, a energia solar.

Conhecer-se através da maneira de pensar.

Enfatizar a comunicação, relacionamentos e desenvolvimento da mente.

O enfoque é mental, podendo sentir-se desconfortável no emocional e despreocupado com o físico.

Gosta de ficar sozinho, mas busca a comunicação e o relacionamento.

Ajuda as pessoas em busca de apoio emocional, mas é cuidadoso para não ser mal interpretado.

O desafio é manter o controle consciente da vida, para não correr sem sair do lugar e usar a intuição na sua necessidade de conhecer e explorar o mundo, mesmo que só em viagens mentais.

Nodo Norte na 4ª Casa - Nodo Sul na 10ª Casa

A proposta é a reforma e reorientação da vida.

Pautar a vida em dois sentidos: compreensão dos problemas familiares e

capacidade de criar raízes com independência.

No setor profissional, atuar com trabalhos onde se estabeleçam conexões com o inconsciente ou com o coletivo.

Aprender a permanecer só, mas também acolher bem os outros.

Sentir-se bem no lugar onde vive porém, poder ir embora com a sensação que poderá voltar.

Sente muita preocupação com sua própria importância, autoridade e capacidade de realização.

Acha-se muito superior para realizar certas tarefas.

Os sentimentos de auto-importância geram indiferença que podem afastá-lo dos outros.

Atração pelo domínio e liderança.

Insegurança formada na infância.

Problemas com a própria família por ter a tendência de organizar as coisas pelos outros.

O desafio é superar a dualidade emocional entre obrigações familiares e trabalho.

Nodo Norte na 10ª Casa – Nodo Sul na 4ª Casa

Ao chegar ao PODER, exercê-lo com magnanimidade, sobriedade e discrição.

O PODER virá de qualquer forma e deve ser tratado, equilibrado e disciplinado.

Encontrar na família motivo para apoio e não desafetos.

Aprender a trabalhar com as flutuações do inconsciente.

Saber que existem várias formas de percorrer o caminho fixado.

Seguir o chamado da vocação para alcançar as metas propostas.

As raízes pessoais e a vida familiar são muito importantes em sua vida.

As necessidades econômicas da família é uma carga pesada, bem como as exigências e obrigações.

Grande parte de sua identidade está ligada às raízes e bases familiares.

Pode ter assumido muitas responsabilidades cedo na vida, por estar muito preso aos laços familiares.

O desafio é servir aos outros sem chegar ao auto-sacrifício e tornar-se mais competente, decidido e seguro.

Aprendendo a transcender o desejo pessoal em benefício dos outros, haverá uma transformação positiva.

Nodo Norte na 5ª Casa – Nodo Sul na 11ª Casa

Sair do passado, dos sonhos e fantasias e ingressar na realidade.

Disciplinar a imaginação.

Procurar fazer o seu próprio destino.

Ir em busca de um destino cósmico arbitrado por si mesmo.

Não perder a autenticidade para impressionar os demais.

Não ter medo da proximidade, da relação vital e direta nem deixar-se influir com outras maneiras de pensar.

Definir a própria personalidade.

Explorar a criatividade e imaginação, descobrir a mente sonhadora e como aplicar isto na vida.

A mente e a vida subjetiva serão fascinantes e levarão à investigação do seu interior – imaginação, sonhos, desejos e fantasias.

Deve ser o mestre e não o escravo de sonhos de um futuro ideal ou realidade alternativa.

O desafio ao seu desenvolvimento é não se perder no abismo de sonhos em confronto com a realidade.

Será atraído pela psicologia e o oculto, através do estudo, observação e experimentação.

Nodo Norte na 11ª Casa – Nodo Sul na 5ª Casa

Compreender a amizade e o amor universal.

Regeneração, reestruturação e integração coletiva e transpessoal.

Voltar ao esoterismo ou o caminho da interiorização.

Desafios de um caminho que começa pela lentidão dos passos e aquisição de sabedoria e termina pela rapidez.

Procurar o estado holístico.

O desafio do EGO é a fraternidade.

Estabelecer a própria ética, baseada em critérios suprapersonais.

Ser inteligente ao escolher pessoas afins espiritualmente.

Sentir alegria nos prazeres da vida, da criatividade, dos casos amorosos e um estilo de expressão egocêntrico.

Fascínio por sonhos e fantasias que podem estimular, mas tornar-se uma fuga da realidade e responsabilidade.

Desejo de ser reconhecido e notado pelos outros, grandes gestos, sacrifício pelo amor, um grande drama de paixões.

O desafio é reconhecer o Ego e o orgulho, direcionar a imaginação; o envolvimento em grupos e as amizades podem ajudá-lo a melhorar a qualidade de vida de todos.

Nodo Norte na 6ª Casa – Nodo Sul na 12ª Casa

Aceitar os sacrifícios impostos pela vida.

A missão do EGO é servir e não apenas viver do PODER.

Aceitar o trabalho e sobrepujar as dificuldades da vida.

Servir com Sabedoria, Força e Beleza à sociedade, além dos obstáculos.

Preparar-se para dar o melhor de si, mesmo no contexto que escolher.

Contribuir para melhorar a sociedade em que vive.

Tendência a ser orientado para o interior, com um deslize para as profundezas da mente.

O escapismo e a fuga das responsabilidades podem ser modificados com meditação, contemplação ou expressão artística.

Tendência de deixar trabalhos inacabados.

Doenças poderão ensiná-lo que muitas são psicossomáticas.

O desafio é usar suas habilidades curativas latentes (potencial de observação e empatia), em seu próprio desenvolvimento pessoal.

Nodo Norte na 12ª Casa – Nodo Sul na 6ª Casa

Estabelecer “quem sou, de onde venho, para onde vou”.

Definir como meta de vida chegar no ponto “ômega”.

Alcançar o estado de plenitude em direção ao seu Sol.

Consagrar sua vida para chegar a um plano superior de consciência.

Chegar à percepção de quem é.

Pela auto-observação e autoconhecimento, atingir a sensação de homem espiritual e experimentar o absoluto.

Entender que é um ser individual, mas é parte do TODO.

O trabalho influenciará seu senso de bem-estar.

Surgirá insatisfação e resistência se tiver que ganhar a vida de maneira que não lhe interesse ou não utilize seus dons e talentos.

Gosta de ver o mundo ordenado e ajustar seu estilo de vida segundo esta ordem.

Quando a vida não reconhece seu esforço, há pressão interior de raiva e ressentimento.

Não tem necessidade de impressionar as pessoas.

O desafio é definir suas prioridades, evitar a fragmentação da vida e voltar-se para dentro de si mesmo.

Rejane W. Barbisan

Astróloga

sábado, 24 de outubro de 2009

QUINCUNCE

Esse aspecto indica um vigoroso fluxo de energia entre as dimensões de vida simbolizadas pelos planetas envolvidos, porém a pessoa pode sentir que a experiência dessas energias é compulsiva demais ou constantemente incômoda, como um problema com o qual tem que se lidar, mas cuja solução continuamente escapa, por não haver um confronto mais objetivo e consciente do problema, pois envolve signos que, além de serem de elementos desarmônicos, também são de modalidades diferentes: p/ex: um quincunce entre planetas em Câncer e Aquário envolve água cardeal e ar fixo, potencialmente uma combinação de emoção variável e sociabilidade com emoção. Aspecto que se baseia na divisão do círculo por doze, antigamente avaliado como um aspecto menor, passando a ser considerado bastante difícil. Porque? O problema é o fato de que este aspecto une pontos situados em signos que não tem nenhuma relação recíproca, combinando a natureza passiva dos trígono com a tensão e sentimento de incomodação associada à quadratura, ou seja, representa a conexão entre energias que não tem conexão lógica. Algo como de repente nos depararmos com a necessidade de realizar determinada tarefa para a qual ainda não estamos física ou psicologicamente preparados e, portanto, a situação requer um ajuste, ou seja, é a necessidade de substituir aquilo que não possuímos ou não desenvolvemos por algo que, provisória ou permanentemente, consiga desempenhar a tarefa, algo como o mimetismo dos animais onde é preciso usar a mente e o corpo em uníssono para conseguir um resultado prático.

A origem desse aspecto é bastante interessante por revelar muito sobre a forma como tem sido interpretado: tomando Áries e a primeira casa como ponto de partida, veremos que o quincunce se forma em Virgem (sexta casa) – aperfeiçoamento, e em Escorpião (oitava casa) – transformações, ou seja, casas que representam domínios da vida um tanto difícil e ambíguos, nas quais a maioria das pessoas encontra dificuldades. Porém, não são aquelas dificuldades agudas ou radicais, como a quadratura ou a oposição, mas aquelas corriqueiras, triviais e, entremeadas na vida cotidiana, para as quais parece não haver necessidades de muitas mudanças. O quincunce nos exige um equilíbrio entre o desejo e o que é realizável, entre o ideal e o real, mas o difícil é justamente saber o que se deseja já que os inconjuntos são mais subjetivos que a oposição e mais objetivos que a conjunção. A tendência desse aspecto é criar dificuldades frustrantes, situações de discórdia e uma sensação geral de dissonância, simbolizando uma área da vida que precisa ser regenerada por meio do esforço. Então, o desafio é ser realista, amadurecer e transformar-se, reagir ao caminho mais fácil do hábito, do comportamento automático evitando assim problemas de saúde ou trabalho, limitação de coisas práticas, sensação de inadequação e rejeição nos relacionamentos.

Porém, não basta ser prático e objetivo, é preciso remexer nas emoções – mergulhar em situações tais que precise lidar com elas para se sentir vivo e atuante. Assim podemos pensar mais nitidamente a questão do vínculo do quincunce com Escorpião e a casa oito, muito mais ligado à vida do que à morte tradicionalmente associada a esta casa. Um termo mais apropriado para este processo seria revitalização ou uma nova injeção de vida.O aspecto de quincunce é sempre criativo em sua manifestação, pois não se trata simplesmente de um processo técnico de ajuste, de adaptação, mas de uma manifestação da vida onde parecia não haver meios dela existir, possibilitando uma abordagem sutil a essas áreas da vida, em vez de forçar uma solução. Um dilema típico deste aspecto é a opção forçada entre duas situações, por exemplo, uma estrada com uma bifurcação, que exige optar por uma e excluir a outra. Resulta, que quando tentamos fazer a escolha, não deliberamos sobre a alternativa que temos que renunciar, ou seja, não podemos percorrer as duas alternativas para saber qual a melhor. Assim se pensarmos na natureza da energia dos pontos e planetas envolvidos no quincunce, a sensação é que estamos diante de uma situação de não-relação, de inconjunto (outro nome dado ao quincunce) – dois entes completamente diferentes, a ponto de que nem sequer brigam entre si, simplesmente cada uma funciona como se o outro não existisse.

O discernimento é fundamental, já que a solução para estas tensões é tornar conscientes as dificuldades e desapegar-se emocionalmente delas de maneira a vê-las com clareza e fazer o que é necessário para altera-las. O que não é fácil pois os efeitos negativos são tão sutis e estão tão imiscuídos na estrutura de nosso próprio ser que não nos deixam ver com clareza e distinção o que acontece. Em outras palavras, ou sabemos negociar, avaliar as situações de impasse e evita-las, nos abrir às mudanças; ou então, optar pela neurose, insatisfação, queixas, frustrações, doenças e ressentimentos.

Observando esse aspecto sob o ponto de vista dos planetas regentes teremos mercúrio e plutão, sendo mercúrio a chave para compreendermos o quincunce pela conotação Virgem/sexta casa. Porém, vemos que o planeta Vênus atua informalmente sobre esse aspecto, pois se exalta em Peixes (signo oposto a Virgem), rege Touro (signo oposto a Escorpião) e rege o signo de Libra (signo oposto a Áries), mostrando que esse aspecto tem uma carência no que se refere aos sentimentos, pela ação adversa com Vênus. Portanto, podemos utilizar o arquétipo desse aspecto em nossos mapas como ponto de partida para compreender nossos sentimentos; onde, quando e como a falta de amor nos afeta, nos confunde e nos lança incompreensão. O quincunce crescente (anterior à oposição/150º) pode ser considerado de natureza corretiva (Virgem/6ª casa), ou seja, impulsiona a pessoa a se doar mais ao trabalho e empenhar-se a atingir uma saúde perfeita com praticidade. O quincunce decrescente (posterior à oposição/210º), de natureza regenerativa (Escorpião/8ª casa), a pessoa sente mais a necessidade em administrar melhor o trabalho já efetuado anteriormente e buscar se regenerar de possíveis perdas e danos.

A figura geométrica associada a esse aspecto, o dodecaedro, representa todo o zodíaco; une todos os elementos do mapa, todos os ritmos e triplicidades – é o aspecto da unidade pela junção dos elementos da multiplicidade, tal um quebra-cabeça. Além disso, outro aspecto interessante e mágico do quincunce: como a casa oito é oposta a casa dois e esta última se refere aos cinco sentidos, podemos pensar que a percepção objetiva sofre alterações que permitem o uso das faculdades psíquicas com maior freqüência, ou seja, abre-se à percepção para aspectos intuitivos, sensações sutis talvez relacionadas a partes do corpo ativadas por tais percepções – esse “saber” não objetivo é uma expansão do campo de consciência provocada pela necessidade inconsciente de retornar à condição primordial de união com a totalidade da natureza, a quinta-essência... Por exemplo: quincunces que envolvem Saturno vão, de uma forma ou de outra, vincular-se ao sentido da audição, assim como os trabalhos de cura magnética como tato psíquico (alguns não precisam nem tocar, pois as vibrações emanam com tal potência que viajam do corpo do emissor para o receptor mesmo à distância).

Enfim, o quincunce nos mostra a realidade da vida, o inexorável – a dificuldade é o cotidiano e a superação do cotidiano (sexta casa/Virgem); a questão da casa oito/Escorpião é a capacidade de manter o sentimento, fixar o sentimento, no sentido da paixão, da intensidade e, portanto do significado.

Ana Rodolphi

Astróloga

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Nodos Lunares - um desafio


Embora a Astrologia use muitos cálculos matemáticos e seja a mais antiga arte/ciência, ela está baseada em uma ilusão, pois usamos o Zodíaco – que é um “caminho imaginário”, que o Sol percorre diariamente, parecendo estar em um determinado signo e colocamos a Terra como centro. A Astrologia se ocupa das energias e forças, objeto de estudo da física quântica, e as relações entre elas e as pessoas, como indivíduos ou como coletivo, para tentar descobrir eventos dentro do espaço/tempo, relacionados com os ritmos, ciclos e eras, onde transitam todas as energias que agem sobre o nosso sistema solar e através dele e de todas as formas de vida nele existentes.

Os Nodos Lunares são pontos virtuais, isto é, não existem. São os locais de intersecção da órbita da Lua (ao redor da Terra) com a órbita da Terra (ao redor do Sol). Quando a Lua cruza a eclíptica do sul para o norte o ponto é chamado de Nodo Norte, Nodo Ascendente ou Cabeça do Dragão. O Nodo Sul, Nodo Descendente ou Cauda do Dragão corresponde ao ponto onde a Lua cruza a eclíptica do norte para o sul.

Quanto ao significado dos Nodos, ainda é um assunto polêmico na Astrologia, pois não há consenso entre os astrólogos. Para a Astrologia Cármica, eles são a espinha dorsal do mapa natal. Já a Astrologia ortodoxa, ainda há quem atribua pouca ênfase ao eixo nodal.

Para Martin Schulmanos Nodos Lunares revelam a trilha de desenvolvimento da alma na vida atual, enquanto o resto da carta natal adiciona informações de como você está percorrendo esta jornada.”

Ao analisarmos os Nodos, vamos examinar o eixo de signos e casas em que eles se encontram; mas em função do movimento de rotação da Terra, todos os dias eles passam por todas as Casas. Por isto, o posicionamento por Casa vai dar maior identidade e individualidade.

O Nodo Sul é uma combinação de idéias, atitudes, pensamentos, padrões de comportamento muito arraigados; basicamente é emocional/mental e o ponto potencialmente mais fraco por ser um procedimento com o qual já estamos acostumados.

O Nodo Norte é uma experiência ainda não tentada, é promessa de futuro, descontentamento com os modos e comportamentos antigos e ineficientes e, ainda que a pessoa se sinta insegura dos objetivos, a cada novo passo começa a sentir-se melhor consigo mesma, transformando os obstáculos em pontos de apoio para o próprio crescimento.

Rejane Woltz Barbisan

Astróloga

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

OS ASPECTOS NA ASTROLOGIA


Oposição



Quadratura
Trígono

O conjunto das energias e forças zodiacais são formações complexas, derivadas da Geometria Sagrada e conhecidas através dos aspectos astrológicos e que são usados pela ciência moderna, na forma como distribuem suas antenas de rádio, televisão e celulares, ou quando posiciona algum satélite em órbita terrestre. Os efeitos dos ângulos observados pela ciência correspondem à dos astrólogos e representam facetas das estruturas fundamentais do Universo e remetem às realidades geométricas de fundamental importância.

Os aspectos são estudados segundo graus de força, por exemplo, o trígono (120º) e a quadratura (90º).

Além disso, se acrescenta a questão da tolerância espacial a ser observada na influência destes aspectos, podendo se atribuir 10º para os aspectos mais importantes: trígono, quadratura, quintil, conjunção e oposição; 7º para os de segunda importância: sextil, semi-quadratura, decil; 4º para aos de terceiro grau de importância: semi-sextil, sesqui-quadratura, biquintil; e apenas 1º para os demais aspectos. Como a tolerância é centrada no planeta, considera-se apenas a metade desta margem para cada lado da esfera avaliada.

Devemos ainda considerar que os aspectos se encontram divididos em quatro grupos, relacionados com: o físico ou material, psicofísico ou neutro, astral ou anímico e espiritual.

A espiritualidade está simbolizada pelo triângulo – que são os aspectos benéficos e fluentes – trígono (120º) permite a fluência das energias; sextil (60º) harmonizante; semi-sextil (30º) atuação física: e quincúncio (150º) atuação física.

O material ou físico está simbolizado pelo quadrado – processo de aprendizado e crescimento pela dor – quadratura (90º) gerador de tensão emocional; semi-quadratura (45º) gerador de atritos mentais; e sesqui-quadratura (135º) atua sobre a saúde.

O aspecto astral ou anímico está relacionado ao pentágono, correspondendo à esfera da alma e é intermediário entre os dois anteriores – quintil (72º) efeito de natureza mental; decil (36º) efeito no plano físico; e biquintil (144º) efeito no plano das emoções.

Os psicofísicos ou neutros atuam no sentido de agrupar ou separar forças, e sua natureza depende dos planetas envolvidos – conjunção (0º) relaciona-se ao Sol; e oposição (180º) relaciona-se à Lua.

Rejane W. Barbisan

Astróloga