quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Astrologia



Um dos principais conteúdos da astrologia é seu aspecto simbólico, que considera os planetas e os signos como símbolos de processos cósmicos e de princípios universais, o que Jung chamava arquétipos. Podemos utilizar esta linguagem simbólica que serve para representar modelos e forças universais. O conteúdo simbólico da astrologia não é completo nem utilizável a menos que seja usado em relação a um quadro global da vida, isto é, holístico.
Poderíamos considerar como fenômeno holístico a antiga lei das correspondências ou das analogias entre as partes e o todo. Jung chama a esta lei das correspondências de “sincronismo”. Quanto à astrologia, determina que tudo o que nasce ou se realiza em um momento determinado, preservará inevitavelmente as qualidades desse momento.
Esta lei da sincronicidade explica porque o horóscopo ou carta natal é determinado com base na hora em que o recém-nascido realiza sua primeira inspiração. É precisamente neste instante que o bebê ajusta seu ritmo individual ao do grande Todo, ao ritmo do Universo. Tudo ocorre como se o sistema nervoso do recém-nascido fixasse os ritmos de seu entorno solar no momento preciso em que seu nascimento o expõe a este mundo material pela primeira vez. Recuperando a visão dos grandes astrônomos/astrólogos do passado, a astrologia considera que este primeiro momento, do cruzamento das linhas espaço/tempo, se trata de um traçado prévio de tudo o que imprime no bebê a natureza terrestre: genético, afetivo, educativo, sociocultural, geográfico, etc.
Dentro ainda do holismo da astrologia, os números (matemática elementar) é de grande importância, visto que tudo são ciclos e estes são previsíveis, como por exemplo, os eclipses, o tempo de duração das precessões, os equinócios, e todos os outros fenômenos materiais do cosmos.
Neste contexto, o mapa natal de uma pessoa mostra as potencialidades com as quais ela nasceu e poderá ou não aprimorar e/ou desenvolver.
Rejane Barbisan
Astróloga

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