segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A dinâmica da astrologia


Tudo no universo é movimento ordenado e com rotações em ritmos regulares e trajetórias em círculos ou elipses. Os astros formam aspectos entre si, isto é, relações baseadas em distâncias específicas, em um determinado momento, o que os faz exercerem uma ação comum ou uma tendência. Como disse Morin, dois planetas em aspecto comportam-se como dois sócios ou rivais.

Kepler tentou relacionar a teoria dos aspectos com a escala musical (sons) e as relações geométricas dos pitagóricos, que dividiam o círculo (360º) formando figuras – a divisão por 2 relacionar com a oposição, por 3 com o trígono, por 4 com a quadratura...

A conjunção, que é quando dois planetas se encontram no mesmo ponto do zodíaco, é uma tentativa de fusão, de combinação. É o aspecto Zero, um ponto de partida, o momento da potencialização de algo e também a liberação de uma energia e/ou poder novo.

Rudhyar diz que “a medida que a conjunção se torna separativa, a potencialidade liberada no momento exato da conjunção é progressivamente distribuída, simbolicamente falando”.


Se considerarmos cada planeta como personagem de um jogo, podemos considerar que se os jogadores são harmoniosos, há uma associação benéfica, porém, se houver dissonância, eles serão adversários jogando em lados opostos e tentando vencer o outro.

Rejane Woltz Barbisan

Astróloga

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